22 abril 2006

Lógica cristalina com uma intuição poderosa

Há duas décadas, Henry Mintzberg relatou na Harvard Business Review (HBR) os resultados de um amplo estudo sobre os executivos. Ele descobriu que o líder ou gerente que melhor opera sob condições caóticas e não prognosticáveis é o "pensador holístico... que se apóia constantemente em pressentimentos para lidar com problemas complexos demais para permitir uma análise racional". Mintzberg concluiu que "a eficácia organizacional não está no conceito obtuso denominado 'racionalidade'; ela reside na mistura de uma lógica cristalina com uma intuição poderosa".

As descobertas de Mintzberg encontram eco em uma recente matéria publicada na HBR, que dizia: ''A expressão máxima da compreensão é a intuição altamente treinada - por exemplo, o insight de um diretor maduro que sabe por instinto que projetos financiar e exatamente quando fazê-Io." Ou um gerente experiente que contrata, avalia, planeja ou interage. Ou um empreendedor à procura de uma idéia inovadora, ou um conselheiro de investimentos que percebe que as regras financeiras empíricas comuns só permitem calcular de 20 a 30 por cento dos riscos de um investimento. Ed McCracken, diretor-executivo da Silicon Graphics, explica: "Você tem de saber fazer todo o dever de casa, mas depois tem de seguir com sua intuição sem deixar que sua mente se intrometa." Uma empresa que aprendeu pelo método mais difícil a defender o fluxo intuitivo foi a 3M. Depois de saírem da beira da bancarrota logo após a virada do século, os gerentes e cientistas da 3M juraram manter uma cultura corporativa em que todas as novas idéias fossem bem-vindas e levadas em consideração.

Extraído de
Inteligência Emocional na Empresa
Ayman Sawaf e Robert Cooper, Ph. D.
Capítulo 13. O fluxo intuitivo.

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