21 novembro 2006

Modelos Menatis

A nossa visão de realidade tem algo a ver com nossos modelos mentais. Há indícios de que em nossa mente construímos quadros que utilizamos a todo instante para interpretar e tirar algum sentido do que aconteceu, está acontecendo, ou supomos virá acontecer. Quanto maior for a compreensão de uma situação e da forma como se vê o mundo, mais se aumenta a chance de evitar equívocos como em "A Visita do amigo".

Há quem diga que o reconhecimento e a comunicação de nossos modelos mentais exigem reflexão e capacidade de investigação que poucos administradores possuem. Segundo Senge,[1] um dos conceitos-chave da disciplina que consiste em trabalhar com modelos mentais é a necessidade de contrabalançar inquérito e advocacia. A maior parte dos administradores agem como advogados, pois foram ensinados a atuar com vigor e coerência na defesa de seus pontos de vista. São poucos os casos em que se recompensa o inquérito feito com perguntas incisivas, desafiando práticas e políticas estabelecidas para melhor compreendê-las.

Ironicamente, Os problemas realmente importantes que se apresentam à alta-administração são ‘problemas divergentes’ que precisam ser contemplados sob diversos pontos de vista. Só assim é possível fazer opções, mantendo-se receptivo ao exame dos possíveis erros de raciocínio. Ocorre que os designados para resolver essas questões estão condicionados a serem rígidos advogados, não inquiridores incisivos e colaborativos.[1]
Notas de aula do professor Sérgio Lins. Curso MBKM RJ10 CRIE/COPPE/UFRJ

[1]SENGE, Peter. A quinta disciplina: caderno de campo. Rio de Janeiro: Editora QualityMark, 1994.

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03 novembro 2006

Mudança de paradigma

O termo 'mudanças de paradigma' vem sendo muito utilizado na literatura empresarial. Muitos tentam rotular suas teorias como mudanças de paradigma pois essa conotação é muito bem aceita pelo mercado.

Mudança de paradigma é bem aceita pelo mercado pois reflete algo inovador, mostra algo que vem mudar antigas formas de atuar para tornar-nos mais competitivos. Porém, poucas dessas 'novas' teorias realmente são mudanças de paradigma. Antes de podermos entender o que são mudanças de paradigma precisamos entender o que é um paradigma.

Para Adam Smith, um paradigma é: "Suposições compartilhadas. O paradigma é a forma como nós percebemos o mundo; água para os peixes. O paradigma explica o mundo para nós e nos ajuda a prever o seu comportamento."

Para Barker, paradigma é: "um conjunto de regras e regulamentos (escritas ou não) que faz duas coisas: (1) estabelece ou define limites; (2) diz como devemos comportar dentro desses limites para sermos bem sucedidos."

Com isso, podemos concluir que uma mudança de paradigma é uma mudança de pressupostos básicos do campo de conhecimento, uma mudança nas 'regras do jogo', um novo conjunto de regras. Paradigmas diferentes diferem significativamente em seus pressupostos básicos.

Ver também:

http://en.wikipedia.org/wiki/Paradigm_shift

http://en.wikipedia.org/wiki/Paradigm


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Paradigma na Wikipédia

Paradigma é a representação do padrão de modelos a serem seguidos. É um pressuposto filosófico matriz, ou seja, uma teoria, um conhecimento que origina o estudo de um campo científico; uma realização científica com métodos e valores que são concebidos como modelo; uma referência inicial como base de modelo para estudos e pesquisas.

Filosofia
Na filosofia
grega, paradigma era considerado a fluência de um pensamento, pois através de vários pensamentos do mesmo assunto é que se concluia a idéia, seja ela intelectual ou material, depois dela realizada surgiam outras idéias até chegar a uma conclusão final. Pensar que a idéia inicial, tanto a intelectual como a material, é o paradigma da conclusão final demonstra uma incoerência com o que de fato ocorre, pois não conta com a inspiração e os diversos fluxos de pensamento.

Lingüística
Em
Lingüística, Ferdinand de Saussure define como paradigma o conjunto de elementos similares que se associam na memória e, assim, formam conjuntos. O encadeamento desses elementos chama-se sintagma.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


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Cultura da Mudança

Existe um momento em que o sistema dá um salto para o novo e o diferente, procurando se reinventar sem compromisso com qualquer padrão estabelecido.

Programas mentais compartilhados orientam o foco dos interesses e indicam a maneira apropriada de agir, provocando reflexos nas realizações e caracterizando a cultura de uma organização.

A cultura organizacional também pode ser vista como um sistema de relacionamento dos seus colaboradores com espaço, tempo, dinheiro, tecnologia, e a natureza.Ressaltamos também que a cultura engloba valores, hábitos, crenças, preconceitos e paradigmas que o ser humano dissemina e compartilha no relacionamento com seus pares.

Dentro desta linha conceitual, no âmbito das organizações o ser humano se torna um catalisador de cultura, disseminando e compartilhando realidades, valores e pressupostos, enquanto se relaciona com seus pares, seus colaboradores e os diversos parceiros de negócios da organização.

O poder e o efeito da influência cultural desse catalisador é função do papel de cada indivíduo como Agente da Cultura Organizacional.
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